sábado, 28 de agosto de 2010

Comunicado

Olá colegas,

Terá início nesta segunda-feira(30/08)o Curso Ensinando e Aprendendo com as Tecnologias.
Local:Escola estadual Professor José Ribamar Pestana
Hora:18:30

Espero todos!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

tarefa do tutor

Nos últimos anos a Educação à distância vem se fortalecendo e ganhando espaços nas instituições de ensino e dentro desta modalidade está o tutor, com suas funções e características. Diante disso, vêm os desafios que estes tutores terão que lidar para promover o processo de ensino e aprendizagem a distancia. O grande desafio do tutor é realizar a integração dos conteúdos das disciplinas do curso. Assim, os conteúdos não ficam segmentados e desconexos. Há a necessidade dos conteúdos formarem uma rede complexa integradora.
Dentro deste enfoque o professor da Educação à distância necessita compreender as questões que norteiam as concepções de aprendizagem, bem como o formato de um curso no ambiente virtual. Assim, como nos cursos presenciais, as informações fornecidas aos alunos, precisam ser transformadas em conhecimentos. E isso se dá através da comparação, experimentação, análise e do sentido que se dá aos conceitos envolvidos num processo de construção e reconstrução do conhecimento.
O professor em EAD precisa ter conhecimento do processo de construção do conhecimento, através das interações e do trabalho colaborativo. Assim, o aluno pode experimentar um processo de ação-reflexão, de articulação com a prática e de reconstrução do conhecimento.

domingo, 15 de agosto de 2010

Tema provisório do TCC -PUC

Olá colegas,

Estamos na reta final da pós graduação em Tecnologia da PUC, para tal precisamos definir o tema que abordaremos no trabalho final. Como sempre defendi a ideia de que a incorporação das mídias nop espaço escolar só vai ocorrer a pártir da formação dos professores, trago esta questão para debates, comentários e sugestões dos colegas. Para iniciar...um trecho de meu artigo que fala sobre o tema:


Historicamente a informática chegou ao espaço educacional brasileiro há mais de 20 anos. Iniciou nos anos 70 a partir de algumas experiências na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Campinas (UNICAMP). Somente nos anos 80 se estabeleceu através de diversas atividades que permitiram que essa área hoje possuísse uma identidade própria e raízes sólidas. Apesar dos fortes apelos da mídia e das qualidades inerentes ao computador, a sua disseminação nas escolas está ocorrendo de forma gradativa. A Informática na Educação ainda não impregnou as ideias dos educadores e, por isto, não está consolidada no nosso sistema educacional.

A questão crucial que questionam nas escolas é sobre o porquê de muitas escolas ainda não incorporaram os recursos tecnológicos em seu ambiente?

As mudanças pelas quais a sociedade está vivendo não cabem mais certas formas de ensinar. Neste sentido, para Moran (2000, p.11), “muitas formas de ensinar não se justificam mais”. Assim, professores e alunos entendem que aulas tradicionais já não fazem parte deste novo paradigma educacional.

Em termos concretos, revoluções tecnológicas fazem parte da história conhecida, confundindo-se com ela. Em tempos passados, as transformações eram graduais, estendendo-se por muitas gerações. Agora, as inovações tecnológicas podem alterar nossas vidas de maneira avassaladora na mesma geração. (DEMO, 2007, p.76).



Neste novo paradigma educacional, a inserção das novas tecnologias educacionais, são recursos que vieram contribuir com o processo de ensino e aprendizagem. Inserir o uso de computadores e demais recursos tecnológicos no contexto educacional exige dos profissionais o conhecimento da funcionalidade e das potencialidades pedagógicas desses instrumentos tecnológicos.

Para reforçar essa ideia, Valente (1993), diz que a entrada dos computadores na educação acontece junto com a necessidade de se repensar os rumos da escola e o papel do professor. Este repensar exige postura diferenciada de até então. Concebe a educação, como fator determinante neste novo contexto educacional.

Em prosseguimento cabe recorrer a Behrens (2000, p.73), que diz: “vivemos numa época denominada de sociedade da informação, na qual o professor sente que precisa mudar sua prática ao se confrontar com uma nova categoria do conhecimento chamada digital”.

No entanto, Pierre lévy (1993) vem com a seguinte afirmativa:



Existe três formas diferentes de conhecimento: a oral, a escrita e a digital. Não esquecendo que a digital possui velocidade de comunicação significativa e que a escola não pode ficar de fora destes avanços tecnológicos.





Há necessidade do uso do computador na educação, “o computador não pode ser ignorado, como também não deve servir de panacéia para os problemas educacionais” ( FREIRE apud ALMEIDA, 2000, p.14).

Diante do exposto, é necessário que os profissionais da educação percebam e entenda a utilização do computador como ferramenta de aprendizagem e não como um “modismo”, que resolverá todos os problemas de aprendizado na escola.

A prática pedagógica do professor mesmo que inconsciente, reflete sua concepção de homem e de sociedade, isto é, aquilo que ele entende por educação, a inserção das mídias na escola requer o novo. Como diz Drucker (1993 apud ALMEIDA, 2000, p.15), “a tecnologia será importante, mas principalmente porque irá nos forçar a fazer coisas novas e não porque irá permitir que façamos melhor as coisas velhas”.